sábado, 17 de novembro de 2012

SEPEX 2012 - SEMANA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA UFSC








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terça-feira, 6 de novembro de 2012

A ÉTICA DOS PARTOS EM CASA




31 de Julho de 2012


Por Daniel Martins de Barros - Psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq-HC), onde atua como coordenador médico do Núcleo de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (Nufor). Doutor em ciências e bacharel em filosofia, ambos pela USP.

Recebi algumas críticas muito consistentes sobre a questão dos partos domiciliares e sua proibição pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro. Por isso, conforme prometido, volto ao tema.

Primeira crítica a meu post anterior: os dados não são tão simples. De fato, depois de ler trabalhos e artigos que me foram recomendados, vejo que, como quase tudo em ciência, a questão central não é destituída de controvérsia. Há evidências que mostram aumento do risco de morte para os recém-nascidos, outras que mostram risco igual. Aqui cada ideólogo escolherá os dados que melhor lhe convier. Como não sou ideólogo, escolho a angústia da incerteza, e não poderei me fiar dessas evidências para formar opinião.

Segunda crítica (autocrítica, essa): aumento de risco quando os números são muito pequenos podem não ser tão importantes – se ficar privado de determinada comida reduzir em 50% seu risco de ter uma doença grave e rara, por exemplo, o risco cairia de um em um cem mil para meio em cem mil – vale a pena o sacrifício? Eu não entrei nesse ponto, mas é porque creio que, SE o risco fosse realmente aumentado, mesmo que os números absolutos fossem pequenos, a decisão do CREMERJ estaria correta. Mas já não sei se o risco é ou não maior. Menos um ponto para me ajudar a decidir.

Agora a terceira crítica: se as pessoas farão partos domiciliares de qualquer jeito, não seria mais ético liberar a participação do médico, numa estratégia de redução de danos? Essa estratégia, para que não conhece, propõe que, se alguns comportamentos trazem risco para as pessoas mas são impossíveis de se coibir – como ingerir álcool em excesso, ter múltiplas relações sexuais etc – é mais proveitoso investir energia e dinheiro tentando fazer que com que os danos sejam reduzidos – como não dirigir, já que vai beber; usar preservativo, já que terá múltiplas relações. Por essa linha de raciocínio, já que não se quer proibir as mulheres de ter o filho onde quiserem, então pelo menos que haja um médico por perto, para reduzir os problemas que podem advir dessa prática.

Dessa não só discordo, como ela me ajudou a firmar opinião contrária à presença do médico em partos domiciliares: partos em casa são cuidadosamente escolhidos, e só as gestações com condições ideais é que terminam assim. Os riscos associados, são, portanto, baixos. A morte dos recém nascidos, quando ocorre, é por complicações respiratórias graves que carecem de intervenção médica em ambiente hospitalar, e portanto, não adiantaria nada ter um médico por perto. O treinamento dos obstetras, aliás, é justamente para fazer partos hospitalares, não domésticos. Não encontrei estudos sobre o tema, mas pela lógica (e até prova em contrário) a presença de médicos em partos domiciliares não faz diferença.

Conclusão: é ético (com o sentido de bom, não de lícito) proibir os médicos de participarem dos partos domiciliares? Tendo a manter a opinião de que é. Se os riscos forem de fato maiores (o que não sabemos ao certo), o CREMERJ acerta ao não compactuar com a prática arriscada, com o que pode desencorajar outras pessoas a adotá-la. E se forem os mesmos, a presença do médico não parece fazer diferença na mortalidade, não trazendo qualquer prejuízo a sua ausência.

Entre uma prática potencialmente benéfica e outra aparentemente inócua, na ausência de mais dados, fico com a primeira. Pode não resolver o debate para os leitores, mas para mim, foi suficiente.

sábado, 3 de novembro de 2012

CIÊNCIA E TECNOLOGIA


01 de Novembro de 2012

Testes podem detectar esquizofrenia no ‘olhar’, indica estudo


Testes de movimento dos olhos ajudam a detectar a esquizofrenia, um distúrbio psicótico caracterizado por perda de afetividade e da personalidade, alucinações e delírios de perseguição.




Segundo estudo divulgado na última quarta-feira e publicado pela Biological Psychiatry, um modelo de testes de olhar teve 98% de precisão em distinguir pessoas com e sem esquizofrenia.

A descoberta, dizem os pesquisadores, pode agilizar o diagnóstico da doença. Os autores do estudo, que pertencem à Universidade de Aberdeen (Grã-Bretanha), agora investigam se isso pode servir para que, identificado o mal, o tratamento dos sintomas seja feito com mais rapidez.

O estudo foi liderado pelos professores Philip Benson e David St Clair, que explicam que pesquisas prévias já indicavam a relação entre esquizofrenia e alterações no movimento dos olhos.

A pesquisa da Universidade de Aberdeen usou diversos testes de olhar, nos quais era pedido que voluntários acompanhassem com os olhos objetos que se moviam lentamente; que observassem uma variedade de cenas do dia a dia; e que mantivessem um olhar fixo sobre um alvo parado.

"As pessoas com esquizofrenia têm déficits já bem documentados na habilidade de acompanhar com os olhos objetos em movimento lento", explica Benson, em comunicado da universidade. "Seu movimento dos olhos tende a não acompanhar o objeto a princípio, e depois fazê-lo usando movimentos rápidos dos olhos."

O teste de cenas do dia a dia mostrou que "portadores de esquizofrenia têm um padrão anormal (de observação)", diz ele. No último teste, de fixar-se em um objeto parado, esses portadores "têm dificuldades em manter um olhar fixo".
 
A equipe de Benson e St Clair realizou seu estudo com 88 pacientes diagnosticados com esquizofrenia e 88 pessoas em um grupo de controle.
 
Diagnóstico clínico
 
Para Benson, "sabe-se há mais de cem anos que indivíduos com doenças psicóticas têm diversas anormalidades no movimento dos olhos. Mas, até a realização do nosso estudo, usando uma nova bateria de testes, ninguém pensou que essas anormalidades eram sensíveis o bastante para serem usadas como forma de diagnóstico clínico".

Seu colega St Clair explica à BBC Brasil que, atualmente, o diagnóstico da esquizofrenia é feito "apenas com (a análise) de sintomas e de comportamento", na ausência de exames de sangue ou de tomografias para isso.

"Se você tem sintomas de distúrbios, o diagnóstico é fácil. Mas há muitos pacientes (cujo diagnóstico) não é tão simples", agrega. "É (um procedimento) caro, que consome tempo e requer indivíduos altamente treinados. Em comparação, esses testes de olhar são simples, baratos e podem ser feitos em questão de minutos."

Segundo ele, isso significa que um modelo semelhante ao usado no estudo poderia ser aplicado em hospitais e clínicas. "O próximo passo é descobrir quando essas anormalidades são passíveis de serem detectadas pela primeira vez e se isso podem ser usado como pontos de referência para estudos de como intervir na doença".

Associações ligadas ao tratamento de esquizofrenia no Brasil dizem que a doença atinge 0,7% da população, o que pode equivaler a 1,2 milhão de pessoas.

Texto da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia (Abre) publicado no site do Programa de Esquizofrenia da Unifesp explica que a doença é causada "por alterações no funcionamento do cérebro e que traz grandes dificuldades sociais para a pessoa e sua família", por causar crises agudas que levam a delírios e alucinações.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA



 29 de Outubro de 2012

Cientistas britânicos criam exame barato para detectar câncer e Aids



Pesquisadores britânicos desenvolveram um novo exame mais barato que pode detectar diferentes vírus e também alguns tipos de câncer.




O exame ainda é um protótipo e revela a presença de uma doença ou de um vírus - mesmo em pequena quantidade no corpo - usando um sistema de cores. Um químico desenvolvido pelos cientistas muda de cor quando entra em contato com o sangue do paciente.

Se um determinado componente da doença ou vírus estiver presente, o reagente químico fica azul. Caso não haja doença ou vírus, o líquido fica vermelho.
 
A pesquisa do Imperial College de Londres foi divulgada na revista especializada Nature Nanotechnology.

HIV e câncer de próstata

Molly Stevens, do Imperial College, disse à BBC que o novo método "deve ser usado quando a presença de uma molécula-alvo em uma concentração ultrabaixa possa melhorar o diagnóstico da doença".

"Por exemplo, é importante detectar algumas moléculas em concentrações ultrabaixas para verificar a reincidência de câncer depois da retirada de um tumor."

"Também pode ajudar no diagnóstico de pacientes infectados com o vírus HIV cujas cargas virais são baixas demais para serem detectadas com os métodos atuais", acrescentou.

Os primeiros testes do novo exame mostraram a presença dos marcadores para HIV e câncer de próstata. No entanto, serão necessários testes mais amplos antes que o novo exame possa ser usado.

Os pesquisadores do Imperial College de Londres esperam que o novo exame custe dez vezes menos que os exames já disponíveis e, segundo eles, isto será importante em países onde as únicas opções de exames para HIV e câncer são muito caras.

"Este exame pode ser significativamente mais barato (...) o que pode abrir caminho para um uso maior de exames de HIV em regiões mais pobres do mundo", afirmou Roberto de la Rica, pesquisador que participou o desenvolvimento do novo exame.


CIÊNCIA E TECNOLOGIA



24 de Outubro de 2012

Cientistas criam embrião saudável a partir de três doadores

Cientistas americanos anunciaram nesta quarta-feira ter criado embriões saudáveis a partir de três doadores.



Segundo eles, o novo tratamento de fertilização in vitro, que já causou polêmica, foi testado em humanos e em animais e gerou resultados "promissores". 

A descoberta foi publicada na revista científica Nature.
Os embriões humanos foram criados em laboratório e tinham aparência normal, enquanto macacos nascidos por meio da mesma técnica permanecem "saudáveis", disseram os especialistas. Os animais têm três anos de idade.

Uma consulta pública sobre os padrões éticos do uso desse tratamento deve ser realizada no Reino Unido nos próximos dias.

O resultado será encaminhado ao secretário de Saúde do país (cargo equivalente ao do ministro da Saúde brasileiro) no ano que vem.

A técnica foi concebida para prevenir doenças mitocondriais fatais e debilitantes, que são passadas das mães para os filhos e que também causam fraqueza muscular, cegueira e insuficiência cardíaca.

O tratamento envolvendo os três doadores usa a informação genética central da mãe e do pai e a insere em um embrião de um doador com mitocôndrias sadias.

As mitocôndrias estão presentes no citoplasma dos óvulos - tal como a clara do ovo de uma galinha. Elas contém somente uma pequena fração do material genético e são responsáveis por determinar características como a textura do cabelo ou a cor dos olhos contidas no núcleo - um pontinho da gema, na mesma analogia.

Os cientistas vêm estudando duas maneiras de criar embriões a partir de três doadores.

Uma delas é tirar o núcleo do óvulo da mãe e inseri-lo em um óvulo de uma doadora que possui mitocôndrias saudáveis e que teve seu núcleo previamente removido. Esse novo óvulo poderá, então, ser fertilizado com o esperma do pai.

A outra forma é fertilizar o óvulo da mãe primeira antes de remover seu núcleo e inseri-lo no embrião de um doador.

O estudo conduzido pelos cientistas americanos centrou-se na primeira opção.

Teste

Para dar início à pesquisa, a equipe colheu óvulos de sete mulheres que concordaram em participar do experimento.

Os cientistas, então, substituíram o DNA mitocondrial em 65 óvulos e, durante aproximadamente uma semana, analisaram a evolução do material.

A taxa de fertilização foi similar em 33 dos óvulos que não haviam sido previamente manipulados, embora metade deles possuía alguma anormalidade.

Os que fertilizaram se desenvolveram até o estágio blastocístico cinco ou seis dias depois, patamar em que os embriões oriundos de fertilização in vitro são normalmente transferidos para as trompas da mãe - em uma taxa de controle similar.

Masahito Tachibana e sua equipe afirmaram que a pesquisa revela que a técnica pode funcionar, pelo menos, em laboratório. Ainda não se sabe, contudo, se o procedimento poderia originar um bebê saudável.

Os cientistas agora querem saber se podem fazer mais estudos para assegurar que o tratamento é seguro.

Mary Herbert, professora da Universidade de Newscastle e especialista no tema, também vem estudando a fertilização in vitro a partir de três doadores, mas usando um outro método que tira o núcleo de um embrião já fertilizado.

Ela descreveu as últimas descobertas como "encorajadoras" e disse que elas serviam de prova de que o procedimento estava no caminho certo, embora tenha defendido que sua técnica apresentará melhores resultados.

Futuro

Antes de qualquer um dos métodos ser usado para ajudar casais a terem bebês saudáveis, o governo britânico precisará aprovar o tratamento, que receberá uma licença do órgão regulador - a Human Fertilisation and Embryology Authority (HFEA).

Uma aprovação nos mesmos moldes também terá de ser feita em outros países.

No ano passado, a HFEA revisou a efetividade científica das duas técnicas. No documento final, o órgão regulador decidiu que os dois métodos poderiam ser úteis em prevenir uma anormalidade mitocondrial, mas recomendou que novos experimentos fossem feitos para garantir a segurança do procedimento.

Para Peter Braude, professor de obstetrícia e ginecologia da Universidade King's College London, "é exatamente sobre esse tipo de ciência que o comitê de especialistas da HFEA cobra mais testes, de modo a averiguar a eficiência da técnica".

"Entretanto, ainda temos um longo caminho a percorrer até que o tratamento possa ser usado em humanos", acrescentou.

Segundo Braude, "apenas um em cada cinco embriões fertilizados normalmente chegam ao estágio em que podem ser implantados".

"Isso significa que para se ter certeza de quais embriões podem ser transferidos, em torno de 12 embriões são necessários, o que nem sempre é possível em um tratamento de fertilização in vitro".


domingo, 7 de outubro de 2012

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Britânico recebe mão biônica do serviço público de saúde


04 de Outubro de 2012


Um homem de Hull, na Inglaterra, tornou-se a primeira pessoa na Grã-Bretanha a ser equipada com uma mão biônica paga pelo sistema de saúde pública


Mike Swainger perdeu um braço e uma perna depois de ser atropelado por um trem quando tinha 13 anos de idade.
Vinte anos depois e ele diz ter uma nova chance de desfrutar a vida com sua mão a pilhas.
Ele se ofereceu para ser cobaia em uma empresa que desenvolvia o produto
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domingo, 30 de setembro de 2012


CIÊNCIA E TECNOLOGIA



Robô que reproduz gestos humanos ajudará pacientes de fisioterapia

29 de Setembro de 2012

Um sistema desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos (SP) permite que um robô reproduza gestos humanos. A pesquisa visa auxiliar pacientes no tratamento de fisioterapia. Outra ideia é promover uma interação com crianças do ensino fundamental e ajudar no aprendizado de matemática.

Os testes são feitos no robô Nao, comprado de uma empresa francesa em 2010 por meio de recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Com o uso do Kinect, um sensor de movimentos desenvolvido para o videogame Xbox 360, o humanoide reconhece movimentos do corpo humano para execução de duas tarefas principais.

Uma delas é a realização de alguns comportamentos pré-definidos, como caminhar (para frente/trás, lateralmente e em rotação), sentar e levantar e executar alguns gestos.  A outra é uma imitação direta em tempo real (mímica) reproduzindo o movimento humano da forma mais semelhante possível.

O robô Nao realiza essas tarefas através da percepção do estado de algumas junções do corpo, como ombro, cotovelo, quadril e joelho – além do pescoço e mãos.

“Futuramente, com apoio dessa tecnologia, será possível fazer uso de robôs para realizar atividades em que não se esteja presente. Poderá se controlar o robô a distância para ele verificar algo simples, por exemplo, se as chaves estão dentro do armário”, explica Fernando Zuher, aluno de doutorado responsável pelo estudo.


Interação amigável

 
A professora Roseli Aparecida Francelin Romero, do ICMC, diz que um dos objetivos do sistema é tornar a interação homem/robô mais amigável e permitir a atuação da máquina em diversas aplicações.

Muito em breve, afirma ela, o robô poderá atuar como um personal trainer, corrigindo os movimentos e exercícios desenvolvidos pela pessoa. Com o avanço dos estudos, o objetivo é que em até um ano o humanoide atue de forma eficaz na fisioterapia de pacientes.

“O fisioterapeuta não teria a necessidade de estar acompanhando os idosos ou os pacientes durante as sessões. E estes não precisariam se deslocar. A ideia é que o especialista grave o movimento em um pen drive, e a pessoa tenha um robô em casa. Ele ajudaria a fazer os movimentos, executaria até a correção e incentivaria”, explica.

Segundo Romero, os próprios consultórios poderiam adquirir os robôs. Um modelo semelhante ao humanoide Nao custa em torno de R$ 30 mil, mas a tendência é que esse valor diminua, diz a professora.

“A longevidade está aumentando de um modo geral. Hoje, nos Estados Unidos, a gente tem falta de fisioterapeutas. Isso vai acabar ocorrendo no Brasil também, onde há falta de mão de obra qualificada em diversas áreas. Fisioterapia é só um exemplo, mas a robótica está entrando em diversos setores”, ressalta a professora.

Em ambientes educacionais, o uso do robô seria um estímulo às crianças no aprendizado de conceitos, como de matemática, com mais facilidade. De acordo com Romero, já existem escolas no Estado de São Paulo que utilizam essa prática para tornar o estudo ainda mais agradável.
“Os robôs vão participar da vida do ser humano com o intuito de auxiliar. Não os vejo substituindo a mão de obra, muito pelo contrário. As pessoas hoje têm que interagir com muitas coisas ao mesmo tempo e não estão conseguindo fazer bem feito. Se elas tiverem um robô que esteja olhando, observando o que ela deve fazer da melhor forma possível, acho que isso irá promover trabalhos executados com melhor qualidade e trará um benefício enorme para a sociedade em todos os setores”, avalia a pesquisadora.

Futebol de robôs

Outro plano do ICMC é a criação de um time de futebol de robôs humanoides para participar da RoboCup, competição que reúne as melhores equipes do mundo e que será realizada no Brasil em julho 2014, em João Pessoa (PB), em paralelo à Copa do Mundo de Futebol.
O Grupo de Computação Bioinspirada do ICMC já possui tradição em futebol de robôs. A equipe Warthog Robotics, uma parceria do ICMC com a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, já participou da Robocup em 2011 e também venceu torneios nacionais na categoria Very Small Size.